Fragmentos da Incongruência XXXVII
"Não é este céu de Outono tão igual aquele sob o qual deixávamos fluir o que outra julgamos ser uma simbiose indestrutível? Ou é apenas, e como tantas coisas, mais uma ilusão com a qual acalmo a lâmina que me treme na mão? Ou será a memória do teu sangue à qual fujo para não ter que relembrar que as estrelas já não se reflectem nos teus olhos quando o teu corpo quente se refugia no meu abraço, que não existe essa promessa de refúgio e perdição na qual julguei por momentos encontrar um significado para a insanidade que me empurrava o veneno nas veias? Ou... É apenas o som do vento que me sussurra algo semelhante à tua voz e me faz perder a razão?" - In "Da Incongruência da Morte"